Os porões que o cativaram,
Sonho de liberdade emprestado
Não era aquele que queriam,
Mas foi quem se entregou ao holocausto.
Mesmo assim, era o sorriso,
Gentilezas que se descobriam,
Em um coração fraco,
Que levou sua alma.
Casa cheia de amigos,
Beatos, padres, videntes,
Pessoas cheias de verdade.
Como impedir este desvendamento?
Aquele que foi ferido,
Por uma sentença sem fim;
Aquele que suou a cara,
Por uma dignidade sem fim.
Guardo a satisfação de encontrá-lo e sorrir.
Conversas no meio da rua,
Quando já se preparava para ir embora,
Eu procurando a dor no analista.
Sentia sua mão sensível,
O cheiro acre da vida,
A oração guardada,
Montanhas removidas.
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