Suas mãos tremiam,
Sem que ninguém percebesse,
Carregava o tormento de ser um outro,
De querer derrubar o rei.
O seu sucesso foi a paciência,
A persistência em ser fiel,
A parcimônia em ser corajoso,
A mãe carregada nos braços.
Ouvi que doía sua vida,
A cabeça a ponto de explodir,
Senti cheiro de gás, no porão da sua casa;
Revelava seu desejo são.
Acabo de deitar sua sombra,
No sorriso de quem fugia,
Não vou revelar os anjos,
Porque tem pressa de sono a dormir.
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