O carro nunca conheci,
Mas lembro da coragem em persegui-lo;
Aqueles que persistem,
Sempre nos ficam na memória.
O jeito franzino,
A tez humilde,
O olhar doce,
A presença forte.
A amizade dada de graça,
Em local, às vezes áspero,
Por que era bom ir ao teu lar?
E acompanhar sua disposição.
Todas as coisas que ficaram da infância,
Tem sabor do teu quintal.
Mesmo que em outro local se espalhassem;
Ali, tive, sonhos inesquecíveis.
Fica ainda uma vontade de agradecer,
Sem motivo,
Só pelo silêncio,
Talvez pela benção vigiada de todas as noites.
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