A barca desce
O rio amarelo,
Em queda d’água,
Sob o verde luar.
À volta, o romance de pedra,
Com peixes cor de esmeralda.
À margem a grama crepita,
O fogo respinga úmido.
A harmonia íntima da borboleta parece antiga;
A semente voa no ar,
Temperando o ambiente.
Ao longe, a lâmpada brilha,
Sobre a janela vermelha.
A leveza do milho parece mágica;
O hóspede observa,
O néctar das nuvens,
Moldura de um quadro à óleo.
O silêncio paira na ponte,
A tela é ampla sintonia com o universo.
putz!
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