Sobre a noite vejo a coruja,
Que fere a minha boca,
De sorriso fechado de riso.
Vejo o carro passar,
Descer do ônibus a sua figura esguia,
Rompendo a casa alva,
Com a sujeira da cidade carregada;
Alma infectada de asfalto.
Arruma, lava, inspira,
O cal da casa de alvenaria,
Cheiro espalhado pelos cantos,
Anda pela casa,
O tempo que deita.
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